Infestação de mosquitos no Park Way
Nesta terça-feira (10/03), recebemos a visita da equipe da Vigilância Ambiental em Saúde/ SES-DF para falar sobre as ações que já estão sendo tomadas no combate à dengue no Park Way.
Você sabia que a Vigilância Ambiental em Saúde/SES-DF monitora a infestação do mosquito Aedes aegypti no Park Way? Os agentes de vigilância rotineiramente visitam os imóveis para auxiliar os moradores na identificação de criadouros do mosquito, coletar larvas e aplicar inseticida, caso seja necessário.
No mês de fevereiro, foi realizado o LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti), que é uma pesquisa de larvas especial realizada a cada 3 meses em imóveis sorteados aleatoriamente por um programa de computador. A ideia é apontar as áreas prioritárias.
A coleta de larvas nos imóveis amostrados permite avaliar o grau de infestação da cidade por meio de indicadores. São eles: IIP – Índice de Infestação Predial e IB – Índice de Breteau. O primeiro revela a porcentagem de casas positivas, ou seja, com a presença de larvas do mosquito Aedes aegypti. Já o IB, informa a média de recipientes com larvas para cada 100 imóveis pesquisados. Adicionalmente, o levantamento aponta qual recipiente mais utilizado pelo mosquito para a colocação de ovos.
Conforme os valores alcançados do IIP, cada localidade é considerada como Satisfatório, Alerta ou Risco de Surto de acordo com o quadro abaixo.
Tabela 1 – Classificação do Índice de Infestação Predial (IIP) por Aedes aegypti.
IIP (%) |
Classificação |
Cor |
<1 |
Satisfatório |
Verde |
1-3,9 |
Alerta |
Amarelo |
>3,9 |
Risco de surto |
Vermelho |
Veja os resultados abaixo:
Tabela 2 – Resultado do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) realizado em fevereiro de 2020.
Região Administrativa |
Estrato*/ Endereço |
IIP (%) |
IB |
Depósito predominante |
Park Way |
1 (Quadras de 06 a 29; Córrego da Onça e Vargem Bonita) |
0 |
0 |
– |
Park Way |
2 (Quadras de 01 a 05; SIBS – Setor de Indústrias Bernardo Saião) |
5,5 |
7,3 |
Depósitos fixos: Calhas, ralos, sanitários (em desuso), tanques em obras/borracharias, piscinas e fontes ornamentais, cacos de vidros em muros, canaleta, caixa de inspeção. |
*O estrato corresponde a um aglomerado de casas entre 9 e 12 mil imóveis.
Os resultados mostram que o estrato 2 apresenta risco de transmissão de doenças. Nessas localidades, é importante que a população redobre a atenção para a formação de criadouros do mosquito em depósitos fixos (Veja a tabela 2). No estrato 1, apesar dos indicadores favoráveis, o cuidado deve ser permanente.
Não deixe de vistoriar semanalmente sua casa. Converse com seus vizinhos. Mobilize-se! Fique atento à presença de imóveis em obras ou abandonados. Informe a Vigilância Ambiental em Saúde do Núcleo Bandeirante pelo e-mail nurvaband@gmail.com.
Fonte: Vigilância Ambiental em Saúde/SES-DF
Administração Regional do Park Way
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BRASÍLIA - DF